Assim, seremos cada vez mais prejudicados nesta UE.
Em 2000, os preços médios na UE25 eram superiores aos portugueses em 26,6 pontos percentuais (+36,2%), enquanto, em 2006, essa diferença tinha-se reduzido para cerca de metade, já que era apenas de 13,5 pontos percentuais (+13,5%). E isto já para não falar dos preços da electricidade, do gás e dos combustíveis que, como mostramos em estudos anteriores, são em Portugal superiores aos preços médios da União Europeia, o que resulta da total falta de controlo, pela autoridade da concorrência e pelo governo, do aumento dos preços nosso País.
Enquanto isto se verificou em relação aos preços, relativamente aos salários e outros rendimentos registou-se precisamente o contrário.
Em 2000, o salário médio anual nominal português correspondia apenas a 43,8% do salário médio anual da Zona do Euro; e, em 2005, já correspondia a 43,3%. Mas é a nível do salário real que a diminuição é maior, como consequência da taxa de inflação em Portugal ser sistematicamente superior à taxa média de inflação na União Europeia. Em 2000, o salário médio anual real em Portugal correspondia a 43,5% do salário médio anual real da Zona do Euro, ou seja, menos 0,5 pontos percentuais (-0,7%), enquanto em 2006 já correspondia a 40,9%, ou seja, tinha diminuído em 2,6 pontos percentuais (menos 6%). Portanto, a divergência aumentou nos últimos 5 anos.
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