Considerando que: - As famílias portuguesas são já hoje as mais endividadas no quadro da União Europeia, com um nível de endividamento de 124% do seu rendimento disponível. - O mesmo acontecendo com as empresas (as não financeiras) com uma taxa de endividamento de 100% do PIB.
Não será por isso difícil perceber que a concretizar-se a negociata da fusão são estes dois (as famílias portuguesas e as empresas não financeiras) a perder, porque o mega-banco que poderá resultar da fusão não vai ajudar a economia do país nem tornar Portugal mais competitivo. Se esta negociata avançar, teremos um Banco a impor condições mais gravosas na concessão de empréstimos, seja através das subidas das taxas de juro ou das comissões bancárias, irá asfixiar ainda mais as famílias e as empresas.