terça-feira, 30 de outubro de 2007

Objectivo do PS: que os Jovens hipotequem o futuro!

O Governo PS afirma-se como praticante do"socialismo moderno" (que traduzido para linguagem simples e verdadeira significa: neoliberalismo, cedência ao capitalismo, servir os interesses dos senhores do dinheiro).
O resultado destas politicas são sucessivos ataques às gerações mais jovens.
Vejamos algumas delas:
- aumento da precariedade laboral,
- incentivo ao endividamento com os empréstimos bancários a estudantes com taxas de juros brutais,
- fim do Incentivo ao Arrendamento Jovem.

a propósito desta ultima medida, a JCP emitiu uma nota de imprensa esclarecedora que transcrevo de seguida uma parte significativa:


(...)A «MORTE LENTA» E DENUNCIADA Em 2005, no período de campanha eleitoral o PS apregoava a intenção de desburocratização do processo de candidatura ao Incentivo ao Arrendamento Jovem (IAJ). Para este governo, a intenção de desburocratizar é sinónimo de extinguir, e por esse caminho abriu quando logo o Orçamento de Estado para 2007 preveu uma redução de 50% na despesa para este incentivo. O processo de candidatura tornou-se então mais moroso, e menos certo de que haveria resposta afirmativa de acesso ao IAJ para os muitos milhares de jovens candidatos. Ao mesmo tempo que o Governo PS preparava a extinção do IAJ, o PCP apresentava um Projecto de Lei sobre a mesma matéria, no qual sublinhava a importância da desburocratização da candidatura e a renovação para obtenção do IAJ, bem como a duplicação do valor máximo. Mais avançava, ao propor que para eliminar qualquer injustiça com base nas disparidades salariais entre jovens, e com base nas assimetrias dos valores mensais de arrendamento nas diferentes regiões do país, o cálculo do valor fosse feito com base no pressuposto de que nenhum jovem deve suportar mais que uma taxa de esforço de 20% em gastos com o arrendamento.

O PORTA 65 – JOVEM As desvantagens e limitações deste «parente pobre» do IAJ são inúmeras, sendo as mais gravosas: Funcionamento por concurso, com o número de vagas sujeito às opções políticas orçamentais, num quadro de crescente desinvestimento por parte do PS nesta área (no último ano a verba disponibilizada foi reduzida para metade); a redução do tempo de atribuição para 3 anos, em vez de 5; diminuição do montante em cada ano de atribuição; exigência de entrega de documentos relativos aos rendimentos dos pais que poderão determinar a exclusão de candidatos ao apoio Porta 65 – Jovem.



1 comentário:

Anónimo disse...

isto quase não teve direito a noticia nos telejornais!!!